Em outubro, pelo quarto mês consecutivo, o preço da maioria do pescado teve recuo de preço em Belém. É o que aponta o levantamento feito em mercados municipais da capital pelo Dieese/PA e pela Secon/PMB, divulgado nesta terça-feira, 17. Porém, o recuo não foi suficiente para compensar a alta acumulada nos primeiros dez meses do ano e nos últimos 12 meses.
O levantamento mostra que, entre as maiores quedas, há destaque para tamuatá, com recuo de 11,17%; pescada gó, 8,66%; pacu, 7,65%; pescada branca, 7,64%; piramutaba, 7,12%; arraia, 6,09%; traíra, 4,20%; tucunaré, 4,07%; aracu, 3,88%; bagre, 3,85%; apajari, 3,70%; xaréu, 3,18%; gurijuba, 2,41%; pirapema, 2,29%; pescada amarela, 1,59%; pratiqueira, 1,57%; e cangatá, com recuo de 1,17%.
Em outubro, algumas espécies tiveram alta, com destaque para o camurim, com elevação de 11,98%; tambaqui, 7,37%; filhote, 6,98%; acari, 6,44%; surubim, 6,14%; cação, 5,99%; serra, 5,28%; peixe pedra, 4,94%; tainha, 4,52; corvina, 3,57% e a sarda, 3,00% (Tabela 1).
No ano
Apesar das últimas baixas na maioria das espécies vendidas nos mercados de Belém, o mesmo não acontece quando levantamento alarga a abrangência de tempo, observa-se o aumento significativo em algumas espécies. Nos dez primeiros meses deste ano (janeiro a outubro), muitos reajustes superaram a inflação do período.
De janeiro a outubro, destaque para as altas de xaréu, 26,89%; surubim, 19,29%; gurijuba, 16,24%; pirapema, 15,08%; sarda, 14,83%; cação, 14,65%; dourada, 14,34%; arraia, 14,10%; piramutaba, 13,28%; tucunaré, 12,60% peixe pedra, 12,59%; traíra, 11,85%; acari, 10,78%; pacu, 10,67%; filhote, 8,83%; tambaqui, 8,37%; pratiqueira, 7,17%; tainha, 7,09%; corvina, 6,66%; pescada gó, 6,63%; serra, 5,58%; pescada branca, 4,51%; tamuatá, 3,73%; uritinga, 3,49% e do curimatã, 3,19%.
Mas nestes dez primeiros meses, algumas espécies tiveram redução de preço: apajari, 46,81%, seguido do camurim, 9,41%, e a gangatá, 6,33%.
12 meses
Nos últimos 12 meses, o levantamento mostra também alta da maioria do pescado vendido nos mercados de Belém acima da inflação do período. Entre as espécies com reajuste, destacam-se: xaréu, 27,86%; dourada, 23,44%; tucunaré, 19,82%; surubim, 19,82%; gurijuba, 19,32%; pacu, 18,36%; aracu, 18,17%; sarda, 17,72%; curimatã, 15,37; arraia, 15,17%; tambaqui, 14,39%; filhote, 13,40%; mapará, 13,26%; peixe pedra, 12,98%; bagre, 12,79%; pescada branca, 12,36%; piramutaba, 11,88%; tamuatá, 11,60%; pescada amarela, 10,54%; pratiqueira, 10,47%; corvina, 10,43%; camurim, 9,33%; pescada gó, 8,69%; serra, 7,76%; e tainha, 7,58%.
Nesse mesmo período, algumas espécies de pescados apresentaram recuos de preços, com destaque para o apajari, 44,06%, seguido da gangata, 8,77%; trairá, 4,87%; acari, 3,95%; uritinga, 1,50%; e cação, 1,01%.
Fonte: Redação Integrada/OLiberal