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Número de pacientes vítimas de acidentes de trânsito aumentou 7,27% no Metropolitano

Publicada em 26/11/20 às 08:35h - 150 visualizações

por Rádio Nativa FM 92.5 Irituia


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 (Foto: Rádio Nativa FM 92.5 Irituia)

Numa comparação dos dez primeiros meses do ano, entre 2019 e 2020, houve um aumento de 7,27% no número de pacientes vítimas de acidentes de trânsito atendidos no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. De janeiro a outubro do ano passado, foram 3.476 pacientes nessas circunstâncias. No período equivalente de 2020, o número subiu para 3.729.

A informação foi divulgada pela assessoria do HMUE. Ainda segundo o balanço deste período, em relação ao número de óbitos, nos dez primeiros meses de 2019 e de 2020, os dados são os mesmos: 139 pessoas não resistiram aos ferimentos. Os dados mostram, ainda, que o acidente de trânsito continua sendo a principal causa de mortes de pessoas entre 15 e 29 anos.

De acordo com o coordenador do Pronto Atendimento da unidade, José Guataçara, a maioria dos registros envolve motociclistas. Na avaliação geral, os fatores que mais causam esse tipo de acidente são: uso do celular; consumo de álcool; excesso de velocidade; vulnerabilidade no trânsito; e, no caso de motocicletas, falta do capacete. "A gente esperava que o número de acidentes fosse diminuir por causa da quarentena. Mas tem muita gente que negligencia a segurança", explicou.

Acidentes de pequenas distâncias 

O representante do HMUE avaliou que as pequenas distâncias são as mais atreladas a esses registros. "Geralmente, são pessoas que saíram para algum local próximo. Por isso mesmo, acabaram esquecendo ou deixando de lado os equipamentos de proteção individual. Porque acham que não é necessário para uma pequena distância. No caso das motos, o maior problema é o excesso de velocidade. E o método que pilotam, desequilibrando ao passar colado nos carros. Irresponsabilidade", detalhou Guataçara.

Para orientar a população sobre os cuidados no trânsito em relação às motocicletas, o HMUE realiza, ao longo do ano, o projeto "Quero andar de moto até morrer, mas não quero morrer andando de moto". Mais de cinco mil pessoas já foram treinadas por meio de palestras.

"Estamos indo em Belém, Ananindeua e interiores. Para associação de taxistas, clubes de moto. Mostramos como o acidente acontece e como dar o primeiro atendimento corretamente", completou José Guataçara.

Fonte: João Thiago Dias/OLiberal




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