Nesta quarta-feira (20), oficiais e praças que atuam na Região Metropolitana de Belém participaram de homenagens ao cabo Elder Vilhena dos Santos, que faleceu na noite da última segunda-feira (18), em um hospital de Ananindeua, sete dias após uma agressão na cabeça, sofrida durante o atendimento de uma ocorrência policial, em Belém.
Entre as homenagens, uma missa foi realizada em um templo cristão localizado na ilha de Mosqueiro. Os policiais seguiram em cortejo até o cemitério municipal, onde dezenas de moradores da Vila já aguardavam desde as primeiras horas do dia.
"Todos os heróis merecem ser homenageados e o cabo Vilhena foi um grande herói", disse o Comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Dílson Júnior. "Em todos os 144 municípios paraenses foram prestadas as últimas homenagens ao cabo Vilhena. Não poderíamos fazer menos para homenagear alguém que serviu e protegeu mesmo com o risco da própria vida", copletou.
Na cerimônia de sepultamento, a guarda de honra, formada por militares da Rotam, realizou a tradicional salva de tiros de estopim. O evento foi presidido pelo titular da Segup, Uallame Machado.
O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) lançou uma “chuva” de pétalas de rosas sobre o local, encerrando a solenidade.
"Atendendo a orientação do Comandante-geral, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para tentar salvar o Elder. Diante das circunstâncias, nosso sentimento é de dor profunda, eu posso até dizer, que é como se eu tivesse perdido um filho", declarou o comandante da Rotam, o Tenente-coronel Fábio Barra. A unidade foi a última em que o cabo Elder Vilhena atuou.
Com 36 anos, Cabo Vilhena servia à corporação há mais de 11 anos. O PM era integrante do motopatrulhamento da Rotam. Ele acumulou uma medalha de 10 anos por bons serviços prestados e diversos elogios individuais durante a carreira militar. Elder Vilhena deixou esposa e uma filha.
Fonte: Redação Integrada/OLiberal