O calendário letivo de 2021 vai começar na segunda-feira (1º) em 14 municípios da Região do Baixo Amazonas, como anunciou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Seduc) nesta sexta-feira (26). O atraso no retorno das atividades escolares se deu em decorrência do agravamento no cenário epidemiológico da localidade, o que obrigou o Governo do Pará a mudar o bandeiramento da região de vermelha para preta (lockdown), conforme a reedição do Decreto Estadual nº 800/2020, no último dia 30 de janeiro.
A Seduc informa que os 14 municípios da Região do Baixo Amazonas, que tiveram suas atividades escolares suspensas por causa das medidas restritivas de prevenção à covid-19, e que vão iniciar o período escolar de 2021, são: Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa.
Estudantes
Ao todo, mais de 50 mil alunos da rede pública estadual nestas localidades irão retornar o acesso às atividades de ensino-aprendizagem. No entanto, essa retomada se dará de maneira não presencial, dando continuidade ao movimento "Todos em Casa Pela Educação", iniciativa que consiste na disponibilização de cadernos de atividades estruturantes e compêndios (impressos), aulas por meio de plataformas digitais (Google Sala de Aula e Google Meet), grupos via WhatsApp e outras ações.
A secretária adjunta de Ensino da Seduc, Regina Pantoja, ressalta que os estudantes da localidade não serão prejudicados pelos dias em que não tiveram aula, pois o cumprimento da carga horária e dos dias letivos estão assegurados no calendário escolar deste ano.
"É importante esclarecer que não haverá prejuízo ao nosso alunado, pois o calendário letivo deste ano, que já foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-PA), permite alteração no cronograma referente ao período escolar de 2021, além de resguardar o cumprimento da carga horária mínima de aprendizagem. Em decorrência do atual cenário epidemiológico do Estado, a Seduc adotou o currículo continuum, que possibilitará a continuidade do processo pedagógico dos estudantes matriculados na rede estadual de ensino", explica Regina Pantoja.
O currículo continuum está sendo implantado neste atual ano letivo, como forma de minimizar os impactos que a pandemia do novo coronavírus causou no processo educacional paraense. A iniciativa visa integrar a carga horária do período escolar de 2020 (afetado pela crise sanitária) e do ano letivo subsequente, que neste caso é o de 2021.
Fonte: Eduardo Rocha/OLiberal