Após ter a recomendação de lockdown em Castanhal não atendida, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) ingressou judicialmente com três ações públicas contra o município. A ação é da 4ª Promotoria de Justiça Cível, da Saúde, Educação e Improbidade Administrativa. A promotora Maria José Vieira de Carvalho Cunha solicita a construção de um hospital de campanha para atendimento de pacientes com doença, um plano publicitário com informações sobre a vacinação e a mudança de bandeiramento da cidade para preto, decretando o lockdown, conforme prevê a decisão do governo do Pará.
Se o MPPA tiver a solicitação atendida, pode frustrar os planos de Remo e Paysandu, que ficariam impossibilitados de treinar em Castanhal e precisariam pensar em um plano C. Os dois clubes vão realizar as atividades em Castanhal durante uma semana. Foi a solução encontrada, uma vez que Belém está em lockdown e proibiu os treinos coletivos.
A mudança para o município do nordeste paraense ocorreu porque, apesar do Campeonato Paraense estar suspenso, os clubes ainda têm compromissos na Copa do Brasil.
Remo e Paysandu vão disputar a segunda fase do torneio nacional, com os jogos podendo ocorrer nos dias 7 ou 14 de abril. No momento, só o Leão conhece o adversário, que será o CSA-AL. O Papão vai saber no sábado (27) quem vai enfrentar na próxima fase da Copa do Brasil, quando Goianésia-GO vai jogar contra o CRB-AL às 15h30, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ).
Mas, enquanto a decisão não sai e nem o município é notificado da ação, os dois clubes vão cumprir normalmente a programação de treinos em Castanhal. O Paysandu já está no município. Remo chega nesta terça-feira (23).
Fonte: Redação Integrada/OLiberal