A Esmac decide com o Real Ariquemes-RO, no próximo domingo (18), a vaga para o Brasileiro Feminino A1. No jogo de volta das quartas de final do Feminino A2, ninguém está em vantagem, já que o primeiro confronto foi 1 a 1, em Rondônia. A disputa é tão importante que até mudou de local. Saiu do Souza para o Baenão, sendo mantido o horário das 10 horas. A alteração foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O técnico Mercy Nunes, que participou do programa ‘Último Lance’, de OLiberal.com, falou sobre a expectativa para o confronto que vale vaga na elite do futebol brasileiro e pode ter, enfim, um representante do Norte.
“Nós estamos com os pés no chão. Não há nada ganho. Primeiro objetivo era não perder para vir disputar a vagas igual, com tranquilidade. O jogo saiu da Tuna e foi para o Baenão, às 10 horas, e não vamos mudar nossa forma de jogar. Se nós jogamos fora contra o Ariquemes, marcando, pressionando, aqui não será diferente. Temos o objetivo de fazer logo um gol e aproveitar o contra-ataque. E, se vier a subida, não vamos contar com nossa base, porque na Série A1 é diferente e estamos fazendo o planejamento. Porque mesmo que a gente não suba, nós vamos estar com atletas muito fortes para subir ano que vem”, comentou.
Se conseguir o acesso, será a segunda equipe do Pará a fazer parte do Feminino A1. Em 2017, o Pinheirense conseguiu a vaga ao chegar à final da Série A2 e se consagrar campeão. “Foi um jogo épico do Pinheirense. Quatro atletas estão com a gente daquele time. Elaine, Milena, Raquel e a Cassia. Essa experiência elas levam para nossas atletas. Sei que se pudesse, o Baenão estaria com a casa cheia, igual foi com o Pinheirense. É um momento histórico, não teremos o publico, mas será muito bem assistido”, comentou Mercy, lembrando que isso ainda abre vaga para um time na terceira divisão do Brasileiro Feminino. "Estou na Esmac há 16 anos. Fiquei feliz de estarmos entre os 16 que nos dar direito, caso não vá para a A1, estamos fixas na A2.
Isso significa que o Pará terá outro representante na A3. É mais um clube que terá uma renda, estrutura, calendário para o cenário nacional do futebol feminino", disse. Ele revelou que o destaque da Esmac fez o time ganhar um parceiro e além de outras questões positivas para o futebol feminino no Pará.“Com o sucesso da Esmac aconteceram coisas boas para o futebol feminino. Primeiro teve a parceria com o Banpará. Finalmente o estado abraçou um time feminino. Segundo informações do nosso diretor, isso será estendido para outras equipes do futebol feminino. Também temos transmissão na TV do campeonato regional (o Paraense) e os dirigentes desses clubes precisam ver o futebol como investimos. No Paysandu tem a Aline, que é lutadora.
O Marcelo Bentes, no Remo, é um guerreiro, tem no Cabanos, tem no Castanhal. Mas com esse investimento do estado, acredito que o campeonato regional será bem forte”, avaliou.
Fonte: Andreia Espírito Santo/ OLiberal