O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará (Sindicam Pará), Eurico Tadeu Santos, informou, ontem (25), à noite que essa categoria no Estado não pretende participar de greve agendada para o começo desta segunda-feira (26). Até ontem, o indicativo de greve dividia os caminhoneiros no País. O Sindicam reúne 150 mil caminhoneiros autônomos.
O argumento para o Sindicam é de que o valor do diesel, motivo do indicativo de greve, "não é um problema do caminhoneiro, mas da sociedade". Como destacou Eurico Tadeu, o caminhoneiro costuma ser contratado por segmentos do Poder Público e por empresas e contratantes em geral sem que seja cumprida a legislação vigente que garante os direitos desse profissional, ou seja, a categoria acaba sendo penalizada.
No caso, não é cumprido o piso mínimo do frete, que engloba o custo do quilômetro percorrido e também impostos. "O valor do diesel tem que ser repassado ao custo", observa Eurico Tadeu. Ele defende fiscalização mais abrangente por parte a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Receita Federal.
O foco do caminhoneiros, para Eurico Tadeu, deve ser o melhor pagamento do frete em prol da categoria. Em cidades do Pará, a segunda-feira (26) poderá contar com manifestações por parte de caminhoneiros.
Fonte: Eduardo Rocha/OLiberal