A próxima campanha de vacinação contra gripe, em todo o Brasil, começa no dia 4 de abril. A informação é do Ministério da Saúde, que deverá distribuir cerca de 80 milhões de doses de imunizantes contra os principais vírus Influenza, incluindo o H3N2, que causou uma onda de casos no Pará no final de 2021. Todos os públicos-alvos somam cerca de 79,7 milhões de pessoas.
Em 2021, o Pará tinha 2.660.899 pessoas aptas à vacinação contra o vírus Influenza. A meta de cada campanha é imunizar ao menos 90% do total. Diante da baixa procura, várias prefeituras, incluinda as da Região Metropolitana de Belém, abriram a vacinação para qualquer pessoa. Isso fez com que os imunizantes fossem esgotados.
"Com o objetivo de prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e consequências nos serviços de saúde, a vacinação contra a gripe é uma estratégia do Governo Federal para minimizar a carga do vírus, reduzindo os sintomas, que também podem ser confundidos com os da covid-19. A campanha acontecerá em duas etapas. O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril", informou o Ministério da Saúde, em nota.
A previsão é que a campanha termine no dia 3 de junho. A vacina usada será a Influenza Trivalente, já padrão do Sistema Único de Saúde (SUS) é produzida pelo Instituto Butantã. A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. A vacina será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.
No caso das crianças de seis meses a menores de 5 anos, que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida em anos anteriores, deve se considerar o esquema vacinal com a apenas uma dose em 2022. Já para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.
"O Ministério da Saúde reforça também a importância da vacinação contra o sarampo. Para evitar surtos da doença, a campanha de vacinação em 2022 será focada em crianças de seis meses a menores de seis anos de idade e trabalhadores da saúde", conclui o comunicado do Ministério da Saúde.
Fonte:Victor Furtado/Oliberal