A reprodução simulada dos fatos, popularmente conhecida como reconstituição de crimes, é o processo de simular as circunstâncias e o ambiente onde alguma transgressão foi praticada por meio de evidências e depoimentos.
Na manhã desta terça-feira (12), iniciaram os trabalhos das equipes dos orgãos de segurança envolvidos na "reprodução" da morte de Yasmin Macêdo.
Antes de começar a reconstituição, por volta de 7h houve uma coletiva de imprensa que contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Ualame Machado; o delegado-Geral da Polícia Civil, Walter Resende, o diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas; representantes do Corpo de Bombeiros; e o delegado responsável pelo caso, Cláudio Galeno.
De acordo com Ualame Machado, cerca de 200 pessoas estão envolvidas na simulação, em 16 embarcações. A reprodução ocorre no Rio Maguari, próximo ao bairro do Tenoné, na Região Metropolitana de Belém.
Além de peritos da Polícia Científica do Pará, oficiais da Marinha e Exército, agentes da Polícia Civil, tripulantes, atores e figurantes participarão das atividades, que devem se estender até amanhã, sem previsão de horário para encerrar.
A data marcada para a reprodução simulada não foi escolhida ao acaso. Ualame Machado explica que a fase lunar foi um fator decisivo para a escolha desta terça e quarta-feira (13) para as atividades, devido a influência da lua nas marés, para que as investigações pudessem ser feitas nas mesmas condições que aquelas do dia da morte de Yasmin.
O local da reprodução será isolado para o mínimo de interferência na análise dos peritos.
Fonte: Adams Mercês/DOL