As polêmicas envolvendo a eleição para escolha de um novo presidente para a Federação Paraense de Futebol (FPF) ganharam um novo capítulo. O presidente da Liga de Vigia protocolou nesta segunda-feira (18) uma representação criminal contra a própria Federação e o candidato à presidência da FPF, Paulo Romano. De acordo com o também candidato Ricardo Gluck Paul, que tem divulgado os fatos nas redes sociais, o documento denuncia uma série de irregularidades envolvendo a condução do pleito.
Um dos pontos citados no Boletim de Ocorrência apresentado à Polícia Civil é o possível caso de falsidade ideológica envolvendo a chapa de Paulo Romano. Segundo a denúncia, Romano teria fraudado assinaturas de presidentes de ligas nas fichas de adesão à candidatura. O caso, de acordo com a denúncia, teria sido comunicado à comissão eleitoral, mas o processo foi arquivado.
De acordo com Ricardo Gluck Paul, o
presidente da Liga de Viseu foi um dos afetados pela suposta irregularidade
cometida por Romano. A denúncia
afirma que foi ele quem teria tido a assinatura fraudada pela chapa de Paulo.
Esta não é a primeira vez que Ricardo Gluck Paul é personagem de um imbróglio
envolvendo as eleições da FPF. Ele, inclusive, foi parte do processo que
suspendeu a escolha para o novo presidente da Federação, na semana passada.
Segundo ele, toda a cúpula da FPF erra de propósito na composição das eleições
para se manter no cargo por mais tempo.
Até então, a eleição da FPF havia sido remarcada para o dia 20 de abril.
Segundo a atual decisão do Tribunal, a Federação deverá formar nova comissão
eleitoral, apartada da atual diretoria, manter o colégio eleitoral original
(excluindo apenas a Liga Esportiva Viseuense e a Liga Esportiva Municipal de
São Domingos do Araguaia) e convocar novas eleições em até 30 dias - contados a
partir do dia 11 de abril. O descumprimento da decisão implicará no afastamento
e substituição da atual presidente em exercício, Graciete Maués, por um
interventor, além de multa de R$ 50 mil.
Fonte: Caio Maia/OLiberal