O Pará registrou saldo positivo de mais de 4.494 novos postos de trabalho com carteira assinada em todo o Estado no mês de abril, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Anunciado ontem, 6 de junho, este novo resultado positivo coloca o Pará na liderança de geração de empregos da região Norte, com. 8.600 postos abertos nos quatro primeiros meses do ano, com destaque para os setores de serviços e comércio. No acumulado de 12 meses, já são quase 59 mil postos de trabalhos.
O Estado é responsável por 38% de todos os postos de trabalho gerados nos últimos 12 meses, na região Norte, que chegou a um total de 153.362 mil. Os setores de serviços (18.362 vagas) e comércio (17.963) juntos, foram responsáveis por 61,8% das novas vagas com carteira assinada no Estado, embora todos os setores econômicos tenham apresentado crescimento no número de empregos gerados no período. A construção civil foi responsável por 10.606 novos postos de trabalhos; seguido pela indústria em geral, com saldo positivo de 7.058 postos de trabalhos; e agropecuária com a geração de 4.780novas vagas em 12 meses.
Nota divulgada pelo escritório paraense do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que acompanha a divulgação mensal dos números do Novo Caged em parceria com a secretaria estadual de Trabalho, mostra que, entre janeiro e abril, a maioria dos setores da economia do Pará geraram resultados positivos. Serviços gerou 6.581 novos postos de trabalho; seguido do comércio com a geração de 2.055 vagas; agropecuária com 894 postos; e indústria em geral com a geração de 349 vagas. O destaque negativo ficou por conta do setor da construção, com perda de1.265 postos de trabalho.
O estudo é parte integrante do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Dieese e Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda.
Dados divulgados pelo jornal Valor com base em informação passada pela Secretaria de Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que, no ano, foram contratados 124.186 trabalhadores da Educação, tendo sido esse segmento o destaque no setor de serviços, que avançou em todo Brasil com a abertura de 534.523vagas no quadrimestre.
Já com relação ao setor agropecuário, que registrou queda em todo país, o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério, Felipe Pateo revelou que, de janeiro a abril, o setor agrícola teve seu desempenho prejudicado por questões sazonais, quando foram criadas pouco mais de 23 mil vagas.
Fonte: Luiza Mello/DOL