O Departamento Estadual de Assistência Farmacêutica (DEAF) divulgou uma nota técnica sobre a distribuição do medicamento Baricitinibe para tratamento da covid-19 em pacientes adultos hospitalizados. O medicamento atenderá a rede pública de saúde e será doado pelo Ministério da Saúde. A nota foi publicada no Diário Oficial do Estado do Pará desta segunda-feira (13). De acordo com a nota, a indicação do medicamento é para pacientes com necessidades de oxigênio por máscara ou cateter nasal, de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.
A doação ocorrerá para que as instituições organizem seus processos aquisitivos e possam ofertar o medicamento no fluxo normal da assistência hospitalar, conforme informou a nota técnica.
“Informamos que a o DEAF/SESPA irá disponibilizar o medicamento BARI-CITINIBE aos Centros Regionais de Saúde - CRS para atendimento à rede hospitalar estadual”, diz o documento.
O baricitinibe possui registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide e dermatite nas formas graves e moderadas.
Os medicamentos deverão ser solicitados aos CRS pelas instituições seguindo os critérios abaixo:
Só serão atendidos hospitais de natureza jurídica de direito público (hospitais públicos, incluindo os gerenciados por OS).
Para início dos atendimentos, cada CRS poderá solicitar estoque inicial de até 10 tratamentos (150 comprimidos, considerando a embalagem).
Os medicamentos deverão ser solicitados aos CRS pelas instituições.
Os hospitais dos CRS 1 e 7 poderão receber o medicamento diretamente no Centro de Distribuição da SESPA, contudo, o pedido ainda deverá ser encaminhado normalmente via e-mail ao CRS respectivo, que irá lançar o pedido no sistema, informar no e-mail é deaf.sespacovid19@gmail.com aguardar liberação por parte do DEAF.
Os CRS devem solicitar o envio do medicamento ao DEAF, através do e-mail é deaf.sespacovid19@gmail.com
Considerando a apresentação, deverão ser atendidos 30 comprimidos para cada 02 pacientes informados, por instituição, enquanto houver
Não serão atendidos pedidos com dados incompletos.
Fonte: Ândria Almeida/OLiberal