A exploração sexual de crianças e adolescentes é uma forma de violência que consiste na utilização de menores para satisfação sexual, com ou sem contato físico, em troca de dinheiro, bens ou favores de qualquer outra natureza. Esta exploração pode ocorrer presencialmente ou em ambientes virtuais, seja por meio de dispositivos eletrônicos ou de sites clandestinos que armazenam e compartilham pornografia infanto-juvenil.
Para combater essa prática criminosa, a Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30), a nona fase da operação “Luz na Infância”. Realizada em âmbito nacional, a operação tem a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). As ações desta quinta-feira foram realizadas simultaneamente em 13 estados brasileiros e outros seis países.
No Pará, a coordenação da operação coube à Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCV/DECCC). No total, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital Belém e no município de Ananindeua. O que resultou na prisão em flagrante de três homens pelo crime de armazenamento de conteúdo pornográfico infanto-juvenil em dispositivos eletrônicos. Um dos suspeitos também foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo e munição.
Durante as diligências, os agentes também apreenderam vários dispositivos eletrônicos, entre os quais estão discos rígidos, aparelhos celulares, pendrives e tablets. Segundo a delegada Lua Figueiredo, da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Praticados por Meios Cibernéticos, os equipamentos serão periciados com o objetivo de colher dados que possam esclarecer o modus operandi dos suspeitos e permitir a identificação de outras pessoas envolvidas na investigação.
“Seguimos intensificando as ações de enfrentamento aos crimes contra crianças e adolescentes praticados no meio digital. Destacamos que, cada vez mais, estaremos atentos para coibir esta prática aqui em nosso estado", destacou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
Além dos agentes da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCEP), as ações realizadas nesta quinta-feira também tiveram a participação de policiais civis da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCDI) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), além de Peritos da Polícia Científica do Pará.
Fonte: Sales Coimbra/Ascom PCPA/DOL