Celso Freire era conhecido como um dos radialistas mais premiados do Brasil. Entre tantas conquistas estão troféus, certificados e prêmios estaduais e nacionais, como: Simineral, IGE, Paratur, Fiepa, Sebrae, AMB, HGSBC, CNI e Estácio, sempre despontando entre os mais bem colocados.
O jornalista e radialista Celso Luis Barbosa Freire, mais conhecido como Celso Freire, morreu na madrugada desta quarta-feira (24), aos 52 anos. Ele vinha travando uma luta contra o câncer no intestino e acabou contraindo uma bactéria em um hospital, que acabou agravando a situação do profissional. Ele deixa esposa e um filho.
O jornalista Antenor Filho, que trabalhou com Celso, de 2002 à 2012, no grupo Liberal, falou sobre a relação profissional e lamentou a morte do parceiro de mais de uma década.
"Gostávamos muito do Celso, ele gostava do que fazia e era muito dedicado, exigente. Sabia que a profissão exigia compromisso com a verdade e ele sempre buscou isso, e ainda buscava parceria com os amigos nas suas matérias... Sempre me ligava pedindo indicações e sugestões para as matérias que ele pretendia fazer. O falecimento dele me deixa muito triste", disse.
O velório está acontecendo em uma capela da Cidade Nova, em Ananindeua, até às 15h. Depois, o cortejo segue para um cemitério particular na rodovia BR-316.
TRAJETÓRIA
Celso Freire nasceu no da 30 de agosto de 1973, no Rio de Janeiro. Chegou a Belém no ano de 1994, para cursar Comunicação Social na Universidade Federal do Pará. Sua paixão pelo rádio surgiu ainda na infância.
Ainda na universidade, Celso ingressou em1997, no jornal Voz de Nazaré e na Rádio Nazaré FM. Em 2003 passou para a Cultura FM, ao lado de Ney Messias Júnior. Assim, Celso Freire se consolidava no rádio-jornalismo como repórter do Jornal da Manhã.
No início de 2001, o profissional migrou para a Liberal AM para suprir uma vaga para repórter expresso. Celso Freire buscava notícias nas ruas, em uma moto 50 cilindradas que rodava a capital paraense. Em 2006, deixou a Cultura FM para ficar somente na ORM, onde se mantinha até os dias atuais.
Fonte: Wesley Costa Rabelo/DOL