Para o Clube do Remo, a temporada de 2022 já chegou ao fim. Com isso,  o elenco profissional que esteve na disputa da Série C, praticamente todo já foi desfeito. Agora, o pensamento do departamento de futebol azulino é realizar uma reformulação geral da equipe para iniciar o projeto de 2023. No entanto, uma única tratativa não definida continua tirando o sono do Leão Azul.

Em entrevista coletiva realizada no dia 26 de agosto, o presidente Fábio Bentes revelou que a situação com o técnico Gerson Gusmão continuava indefinida. O dirigente remista afirmou que mesmo com várias conversas entre as partes, o acordo ainda não havia sido concluído. Pois bem, passados alguns dias, o entrave continua, conforme afirma o empresário do treinador, Tiago Silveira.

Em contato com o DOL, Tiago relatou que a falta de acordo continua sendo o principal problema na negociação entre os azulinos e o treinador. "Nada ainda de acordo, mas estamos negociando e seguimos conversando", relatou. De acordo com o empresário, não é pensamento de Gusmão ir para a justiça trabalhista, porém se nada mudar, esse será o caminho. "Infelizmente talvez seja a alternativa", disse.

Contratado para ocupar a vaga de Paulo Bonamigo, ainda no mês de julho, visando à sequência da Série C. a chegada de Gerson Gusmão ao Clube do Remo causou imensa polêmica em função de conturbada saída do Botafogo-PB, com expectativa de classificar o time para a 2ª fase, porém o projeto fracassou. Em sete jogos disputados, Gusmão obteve apenas duas vitórias.

O contrato de Gerson Gusmão com o Leão Azul Paraense era até o final da Série C do Campeonato Brasileiro. Com a eliminação da equipe ainda na 1ª fase, ele esperava seguir para a Copa Verde. Porém, os dirigentes decidiram abdicar da disputa. "Foi pedido o retorno, mas a Copa Verde, tudo ficou complicado. Espero que tudo seja resolvido", finalizou Tiago.

A reportagem entrou em contato com o departamento jurídico do Clube do Remo para um posicionamento oficial sobre o assunto, porém, até o momento ,ninguém do clube se pronunciou.

Fonte: Magno Fernandes/DOL