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Dados do Inpe comprovam redução no Pará de 21% no desmatamento

Publicada em 01/12/22 às 08:30h - 41 visualizações

por Rádio Nativa FM 92.5 Irituia


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 (Foto: Rádio Nativa FM 92.5 Irituia)

Resultado do investimento em políticas públicas que favorecem o uso sustentável da terra e o combate aos crimes ambientais nos eixos do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), o Estado do Pará reduziu em 21% o desmatamento, atestam os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os números surgem da comparação do período de agosto de 2021 a julho de 2022, e agosto de 2020 a julho de 2021, conforme o calendário do ano do Sistema de Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite 2022 (Prodes).

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Inpe e analisados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), por meio do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), que realiza o acompanhamento e avaliação dos dados de desmatamento gerados pelo Sistema Prodes, e dos Alertas de Desmatamento gerados pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). Estes sistemas realizam o monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia Legal e foram desenvolvidos e mantidos pelo Inpe.

Amazônia Legal - No mesmo período, a região amazônica diminuiu em 11% o desmatamento. Em números absolutos, o total corresponde a 1.470 quilômetros quadrados (km²). No Pará, essa redução de 21% corresponde a 1.097 km² em números absolutos, o equivalente a 75% da área reduzida na Amazônia Legal. Já o Estado do Amazonas registrou aumento de 13%, a mais expressiva entre os estados da região.

 O Pará também conseguiu bom desempenho ao diminuir sua participação no desmatamento da Amazônia Legal. Em 2021, o Estado respondeu por 40%, e em 2022 passou para 36%.

“A atual gestão vem, desde 2019, adotando medidas que promovem a incorporação do uso de novas tecnologias no planejamento e execução das ações de monitoramento e fiscalização do desmatamento no Pará. É importante destacar que o governo do Estado vem ampliando ações voltadas para uma economia de baixo carbono, através da valorização da floresta, com alternativas de uso da terra sem conversão florestal como propõe o Plano Estadual de Bioeconomia, lançado na Conferência do Clima (COP 27), neste mês, no Egito. O Estado também, através da Secretaria, está trabalhando na estratégia de restauração florestal, o ‘Restaura Pará’, que deverá ser construída ao longo do próximo ano”, informou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida.

A partir de 2020 é possível observar a redução do percentual de aumento nas taxas de derrubada da floresta no Pará, alcançando a diminuição de 17% em 2020 em relação a 2019, e 7% em 2021 em relação a 2020. Esses dados já indicavam tendência de redução do desmatamento, o que se confirmou em 2022.

Essa redução é reflexo dos esforços empreendidos pelo Governo do Pará no combate ao desmatamento, que em 2020 instituiu a Força Estadual de Combate ao Desmatamento sob a coordenação da Semas. As operações de fiscalização, denominadas “Amazônia Agora”, têm por objetivo reduzir as taxas de desmatamento ilegal no Pará. Além da Semas, integram a Força Estadual de Combate ao Desmatamento o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar e as polícias Militar, Civil e Científica.

Monitoramento - As operações de fiscalização de combate ao desmatamento no Pará concentram-se nas áreas críticas apontadas pelos sistemas utilizados pela Semas. O acompanhamento diário de áreas desmatadas é realizado pelo Centro Integrado de Monitoramento Ambiental, por meio de alertas de desmatamento gerados pelo Sistema Deter, que dão origem ao relatório sobre o diagnóstico do desmatamento.

“Os dados gerados são destinados exclusivamente aos órgãos de fiscalização. Técnicos do Cimam foram treinados pelo Inpe para mapear o desmatamento em áreas críticas no Pará dentro da plataforma, tornando o Estado pioneiro neste tipo de parceria com o Instituto. Para identificação destas áreas são utilizadas as informações da Sala de Situação da Amazônia desenvolvida pelo Inpe”, explicou Andrea Coelho, assessora da Semas.

 

Fonte: Aline Saavedra/semas/OLiberal




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