Com o término da Copa do Mundo, o futebol paraense volta as atenções para a temporada de 2023, que está prestes a começar. Restam poucos dias para a abertura do Campeonato estadual e os clubes já começam os seus preparativos para chegarem fortalecidos na competição. Entretanto, um último imbróglio ainda do Parazão 2022, ao que tudo indica, chegou ao fim.
Nesta segunda-feira (19), foram julgados no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PA), dois importantes processos que, dependendo da decisão, poderiam até mesmo mudar os rumos da próxima edição do Parazão que irá iniciar no dia 21 de janeiro. O primeiro caso foi do Cametá, por irregularidade no Parque Bacurau, durante a Segundinha. O clube foi punido com multa de R$ 30 mil e perda de dois mandos de campo no Parazão.
Já o segundo e mais complexo caso, foi com relação aos atletas Hatos e Guga, que foram denunciados pelo Paragominas, através do presidente Paulo Toscano. Após todas as partes serem ouvidas, ficou definido através do Tribunal pela manutenção da decisão inicial em favor das equipes do Bragantino e Águia de Marabá. Também foi decidido pela multa no valor de R$ 30 mil contra o Itupiranga, por por não ter notificado os jogadores de punições impostas pelo TJD/PA no estadual de 2021.
Desse modo, tanto o Paragominas, quanto o Amazônia Independente de Santarém, seguirão na Série B do Campeonato Paraense em 2023. Vale destacar que a decisão cabe recurso, no qual deverá ser feito mais uma vez pelo departamento júridico do Paragominas, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STDJ).
ENTENDA O CASO
Após ter sido rebaixado para a segunda divisão do futebol regional, com a segunda pior campanha geral entre os 12 participantes no Campeonato Paraense, sendo o penúltimo colocado do grupo A, o departamento jurídico do Paragominas entrou com denúncia no Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA), alegando irregularidades dos atletas Guga, do Águia de Marabá, e Hatos, do Bragantino-PA.
Na esfera local, o caso logo foi arquivado e a disputa teve seu prosseguimento dentro de campo, onde culminou com o título do Clube do Remo, diante do Paysandu, no estádio da Curuzu. No último dia 20 de outubro, os auditores do Pleno no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), definiram por unanimidade que as decisões até então divulgadas pelo TJD-PA, fossem anuladas e novamente julgadas.
Passados mais de 10 dias, nada disso aconteceu e o prazo estabelecido pelo STJD foi expirado. Desse modo, o Jacaré da BR 010 deu entrada em um novo processo no tribunal superior, através do advogado contratado pelo Paragominas, Marcelo Jucá, para que fosse realizado um novo julgamento entre as partes. O julgamento aconteceu e mais uma vez, o Jacaré foi derrotado na Justiça.
Fonte: Magno Fernandes/DOL