Como resposta aos ataques terroristas vistos em Brasília no último domingo (08), quando as sedes dos Três Poderes do Brasil foram vandalizadas e destruídas por criminosos pró-Bolsonaro, a Justiça brasileira e demais autoridades começaram a desmobilizar os atos golpistas registrados pelo país desde a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas Eleições de 2022.
No Pará, o acampamento golpista que foi montado em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS) na avenida Almirante Barroso, no bairro do Souza, em Belém, é alvo de operação conjunta das forças de segurança pública do estado e do município na manhã desta segunda-feira (09).
Para realizar o desmonte do acampamento golpista e retirada dos manifestantes, foram mobilizadas viaturas e guarnições da Polícia Militar, da Guarda Municipal, agentes da Superitendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Para a ação policial, foi necessário interditar todas as faixas nos dois sentidos da avenida Almirante Barroso, no trecho entre as avenidas Tavares Bastos e Júlio César.
Na manhã desta segunda, apenas 12 golpistas foram flagrados pela equipe de reportagem do jornal Diário do Pará no local. Apesar do fraco movimento registrado pela manhã, durante a noite a quantidade de pessoas aumenta e uma das faixas da avenida Almirante Barroso chega a ficar completamente interditada.
DETERMINAÇÃO JUDICIAL
A iniciativa atende uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que os acampamentos montados nas imediações de quarteis do Exército pelo país fossem desocupados.
O ministro classificou os episódios deste domingo como “desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às instituições republicanas” e diz que todos serão responsabilizados.
Fonte: DOL