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Estupro de vulnerável: Pará teve 3 mil casos em 2022

Publicada em 17/01/23 às 11:28h - 42 visualizações

por Rádio Nativa FM 92.5 Irituia


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 (Foto: Rádio Nativa FM 92.5 Irituia)

No Pará, em 2022, cerca de 3 mil casos de estupro de vulnerável foram registrados. O número é alarmante, já que no ano de 2021 ocorreram 2.511 ocorrências. Em Marituba, a Polícia Civil investiga o caso de uma menina de 10 anos que teria sido abusada sexualmente por um morador do condomínio em que ela vive com a família. O acusado está foragido e o caso é investigado sob sigilo. O crime aconteceu quando os pais da criança não estavam em casa.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado e de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), mostram que as maiores vítimas de violência sexual são crianças entre 0 e 13 anos, pessoas com enfermidades, deficiência mental, que estejam dopadas ou que não possuem discernimento para o ato.

No Pará, a Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente atua de forma integrada no acolhimento, registro da ocorrência, investigação, assistência social e encaminhamento para serviços de saúde.

A delegada Ariane Melo, da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), falou sobre os cuidados que os pais precisam ter, além da importância do assunto ser abordado nas escolas para que os casos sejam evitados.

“Todas as crianças têm o direito de saber essa informação, de receber essa orientação, sempre claro, respeitando ali a idade da criança, mostrando para ela, as partes do corpo, a diferença de um bom toque para o mal toque, sem assustar, sem amedrontar aquela criança ou adolescente, realizando uma relação de confiança”, disse a delegada.

Ariane Melo completou dizendo que a relação de confiança dos pais com a criança, permite que eles se sintam confortáveis em contar sobre o ocorrido, sem ter medo.

A delegada detalhou, ainda, que no período da pandemia, o número de casos aumentou, principalmente, em menores de 14 anos, já que a maior incidência ocorre no ambiente intrafamiliar. No período de isolamento as crianças se sentiram impedidas de relatar os abusos, já que nas escolas é muito comum que professores e coordenadores sejam os escolhidos para ouvirem os casos.

 

Fonte: Sancha Luna/RBATV/DOL




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