Com o Campeonato Paraense sem poder ter seu início, devido aasuspensão da competição, determinada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e acatada pela Federação Paraense de Futebol (FPF), os clubes seguem na incerteza sobre quando tudo irá se normalizar. Enquanto isso, os times seguem realizando suas movimentações, onde agora até o Paragominas, também já se organiza para jogar.
Programado inicialmente para que se tenha 12 times participantes, o Parazão 2023 vive agora o impasse até mesmo se poderá ter ou não mais equipes na competição, ou seja, 14 times por conta da possibilidade de Paragominas e Amazônia Independente, rebaixados em 2022, pleitearem o retorno à elite estadual.. Procurado pela reportagem do DOL, o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, explicou:
"Da minha parte, afasto totalmente a possibilidade. Primeiro porque isso não pode ser solução para os problemas das competições. Segundo em razão das cotas de patrocínio: isso também prejudica os outros clubes. Terceiro porque com 14 clubes, haverá necessidade de outro congresso técnico que resultará em mais 60 dias de espera (estatuto do torcedor x tempo mínimo legal entre data do congresso e início da competição", informou.
A Federação Paraense de Futebol (FPF) entrou com um pedido de revisão da decisão judicial, mas sem sucesso. O recurso foi rejeitado e a competição segue suspensa. Ricardo Gluck Paul mostrou preocupação em pronunciamento, mas segue esperançoso que a situação se resolva em, no máximo, duas semanas. Ou seja, a expectativa é que a bola role, no mais tardar, nos dias 4 e 5 de fevereiro.
Fonte: Magno Fernandes/Kaio Rodrigues/DOL