A Amazônia foi o centro dos diálogos em reunião de trabalho entre o embaixador da Noruega no Brasil, Odd Magne Rudd, e os secretários de meio ambiente dos estados que compõem a Amazônia Legal, na sede da embaixada, em Brasília, na sexta-feira, 27. O encontro foi de aproximação entre as nações, e para avaliar possibilidades de investimentos na região a favor da redução do desmatamento e da bioeconomia, especialmente. A reunião fez parte da 1ª Reunião Ordinária de 2023 do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, coordenada pela Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force).
Os secretários apresentaram sobre as realidades e necessidades de cada Estado que foram ouvidas por Odd Magne Rudd, assim como representantes de outros países, como Estados Unidos e do Reino Unido que também participaram do encontro. O embaixador norueguês ressaltou a importância da cooperação entre os países.
“Existem oportunidades reais para a redução do desmatamento e bioeconomia na Amazônia. É preciso manter a floresta em pé. Estamos aqui para escutar as oportunidades e desafios de cada um. Juntos podemos fazer a diferença e conseguirmos recomeçar. Mostrar que o que valoriza o ser humano é a floresta em pé”, pontuou Odd Magne Rudd. Na ocasião, o embaixador parabenizou o Pará pela presidência do Consórcio da Amazônia Legal (CAL), que possui à frente dos trabalhos o governador paraense, Helder Barbalho.
As ações institucionais que fortalecem a política ambiental no Pará e criam subsídios para ações contínuas de investimentos na bioeconomia, estruturação de projeto elaborar e implementar o sistema jurisdicional de REDD+, por exemplo, foram citados por Mauro O’de Almeida, secretário de meio ambiente e sustentabilidade do Pará, ao expor a troca que pode existir entre os países.
“Nós temos emergência climática, ambiental, social e econômica. O estado do Pará está montando decretos, normas e planos. Nossas prioridades são o plano de bioeconomia, de restauração da vegetação e o REDD+, o que queremos fazer nos próximos quatro anos. Precisamos ainda do fortalecimento institucional, transformação digital da Semas, saber fazer projetos que sejam perenes. Precisamos de tudo isso e que vocês possam dar, fazer essa transferência de tecnologia, de conhecimento. Precisamos exercer a descentralização, o pacto federativo, com ações descentralizadas, mas coordenadas pelo Governo Federal”, afirmou O’de Almeida complementando, que complementou, “Sabemos onde chegar, sabemos como chegar e precisamos da ajuda”.
Fonte: Agência Pará