O Clube do Remo não conseguiu fazer um bom primeiro tempo contra o São Francisco e podia ter ido para o intervalo em desvantagem, já que o Leão Santareno estava bem organizado em campo e conseguiu boas chances para marcar. O esquema adotado por Marcelo Cabo não funcionou, ora por conta do gramado, ora por causa das transições lentas e muito pela falta de criação da equipe. O treinador enxergou as necessidades e o Leão Azul voltou diferente para a segunda etapa.
“Parabenizo o Fabinho, que apesar de não fazer o gol, se movimentou bem, criou bons espaços para os extremos e para as infiltrações do Muriqui. Foi uma pena ele perder as duas ou três chances. O Pedro entrou muito bem. Foi a melhor partida desde que chegou ao Remo. É um jogador que conheço bem, que vem crescendo com a equipe. Ele me dá a opção de jogar por dentro ou na esquerda. O campo não nos dava condições de um meia armador e precisávamos de um meia-atacante para fazer os ‘facões’. O Muriqui sabe fazer isso muito bem. Ele joga nas entrelinhas e atacava as costas dos laterais", destacou o técnico Marcelo Cabo.
“A combinação ofensiva desse quarteto formado por Diego Tavares, Fabinho, Pedro Vitor e Muriqui ocorreu muito bem. Criaram muitas oportunidades, houve o encaixe da marcação média-alta. Eles (São Francisco) não conseguiam circular a bola no lateral, para fazer o jogo combinado com os extremos”, finalizou.
Está foi apenas a segunda partida oficial do Filho da Glória e do Triunfo na temporada 2023. Agora, os azulinos irão entrar em uma sequência pesada de jogos, onde terão partidas do Campeonato Paraense, Copa do Brasil e Copa Verde. Bons testes para que a equipe adquira mais ritmo de jogo e consiga evoluir de maneira tática, técnica e até mesmo fisicamente. O primeiro confronto desta maratona será contra o Águia de Marabá, nesta quarta-feira (15), no Zinho de Oliveira, a partir das 20h.
Fonte: Kaio Rodrigues/DOL