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Gripe: Pará registra mais de 48 mil casos de síndromes respiratórias em 2023

Publicada em 18/05/23 às 11:04h - 61 visualizações

por Rádio Nativa FM 92.5 Irituia


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 (Foto: Rádio Nativa FM 92.5 Irituia)

O Pará registrou 48.383 casos de síndromes respiratórias, de janeiro a maio de 2023. Os dados, correspondentes até o dia 15 deste mês, são da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) com informações do sistema e-SUS Notifica, solicitados pela reportagem de O LIBERAL. O resultado equivale à soma dos registros da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com as notificações da Síndrome Gripal (SG). No mesmo período em 2022, foram registrados 12.432 casos, ou seja, neste ano houve um aumento de 289.18%. De janeiro a dezembro do ano passado foram notificados 628.600 casos no Estado.

O diagnóstico de síndrome gripal é adotado pelos profissionais da Saúde ao avaliar uma pessoa com pelo menos dois destes sintomas: febre repentina, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e ausência e/ou dificuldade em perceber cheiro/sabor. Enquanto a síndrome respiratória aguda grave, por sua vez, é  classificada quando, além dos sintomas de SG, as pessoas apresentam também dificuldades e desconforto para respirar ou apresentam uma respiração rápida e curta; dor persistente no peito; saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que está circulando no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

Em relação à síndrome respiratória aguda grave, o Pará notificou neste ano: 165 casos (janeiro), 306 (fevereiro), 421 (março), 301 (abril) e  72 notificações até o dia 15 de maio. Quanto aos casos de síndrome gripal, foram notificados: 10.434 casos (janeiro), fevereiro (15.013), 14.756 (março), 5.985 (abril) e 930 casos até o dia 15 de maio.

Enzo Santos, 18 anos, tomou as duas vacinas na Unidade Básica de Saúde do bairro da PedreiraEnzo Santos, 18 anos, tomou as duas vacinas na Unidade Básica de Saúde do bairro da Pedreira (Igor Mota/O Liberal)

O estudante Enzo Santos, 18 anos, decidiu ir à Unidade Básica de Saúde do bairro da Pedreira, em Belém, na tarde desta quarta-feira (17), para tomar tanto a vacina contra a gripe (influenza) como o imunizante bivalente da Covid-19. O jovem comentou que viu uma propaganda convocando as pessoas para serem vacinadas, pois a procura pelas vacinas ainda estariam baixas na cidade. “Fiquei motivado em tomar as duas vacinas hoje porque vi vários anúncios informando sobre a distribuição de vacinas e que os números estão bem baixos. Acho que fazendo a minha parte, sendo vacinado, posso ajudar as pessoas de alguma forma, nem que seja as estimulando a serem vacinadas também”, comentou o jovem.

 

Belém

Em Belém, foram notificados 5.587 casos de síndromes respiratórias, de janeiro a maio de 2023. Os dados, correspondentes até o dia 15 deste mês. No mesmo período em 2022, foram registrados 2.405 casos, ou seja, neste ano houve um aumento de 132.30%. Em relação à síndrome respiratória aguda grave, a capital notificou 263 notificações de internações neste ano, sendo: 29 casos (janeiro), 86 (fevereiro), 93 (março), 47 (abril) e 8 até o dia 15 de maio, conforme informações do sistema SIVEP-Gripe. Quanto aos casos de SG, o município notificou 5.324 casos, sendo: 995 casos (janeiro), 2.204 (fevereiro), 1.310 (março), 673 (abril) e 142 casos até 15 maio, segundo dados do sistema e-SUS Notifica.

 

Calendário Vacinal

As 49 Unidades Municipais de Saúde irão dar continuidade à aplicação das vacinas de rotina até dia 19 de maio de 2023, de acordo com os calendários da criança, adolescente, gestante, adulto e idoso, recomendado pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, bem como as vacinas das campanhas contra Influenza e Covid-19 (bivalente e Pfizer baby). Além das UMSs, a vacinação também será administrada em shoppings e instituições educacionais parceiras.

 

Bivalente

A vacina contra Covid-19 bivalente está disponível para todas as pessoas acima de 18 anos, assim como outros Grupos Prioritários definidos pelo Ministério da Saúde que tenham completado esquema básico de vacinação (D1 e D2) e cujo intervalo da última dose realizada seja de, no mínimo, 4 meses; pessoas de 12 a 59 anos com comorbidade; gestante e puérperas até 45 dias pós-parto; pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade); indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade).

 

Cobertura vacinal na capital:

Doses Aplicadas: 93.325

Meta: 518.180

Percentagem: 18, 01

Fonte: LocalizaSUS/SESMA  (atualizado em 15/05/2023)

 

Fonte: Fábyo Cruz/OLiberal




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