O Ministério da Saúde atualizou para 53 o número de casos de febre maculosa confirmados este ano no Brasil, com oito mortes registradas. Todos os óbitos ocorreram na Região Sudeste: seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro. Quanto ao número de casos, a maior concentração de ocorrências é verificada nas regiões Sudeste (30) e Sul (17). No Pará, não há casos ou casos suspeitos de febre maculosa, afirma a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa).
O Portal Roma News entrou em contato com o órgão afim de saber sobre algum possível caso no Estado e até o momento, não há nenhuma notificação da doença em paraenses. Diante disso, a Sespa destacou as medidas preventivas e sintomas que a população deve se atentar.
A transmissão da febre maculosa ocorre somente por meio do contato com o carrapato estrela infectado pela bactéria do gênero Rickettsia. Não há, portanto, transmissão de pessoa para pessoa.
Medidas Preventivas:
O uso de roupas claras ajuda a identificar o carrapato, assim como usar calças,
botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e
gramadas; evitar locais com grama ou vegetação alta, fazer uso de repelentes;
verificar se os seus animais de estimação estão com carrapatos; remover o
carrapato com pinça, não apertar ou esmagar o inseto e lavar a área com água e
sabão. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de
contrair a doença.
Sintomas da Febre Maculosa
Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos,
diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas
palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos
membros que inicia nas pernas e podendo chegar aos pulmões causando parada
respiratória.
O local mais provável em contrair a doença é em áreas rurais, já que a probabilidade de existir carrapatos nesses ambientes, são maiores.
A Sespa alerta ainda que em casos de sintomas, o paciente com suspeita de febre maculosa deve se dirigir a Unidade Básica de Saúde mais próxima.
A Sespa enfatiza que capacita os Centros Regionais de Saúde e municípios sobre a doença, além disso, vem realizando ações educativas e preventivas.
Fonte: Ana Souza/RomaNews