Em celebração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos – 10 de Dezembro, o Governo do Pará foi convidado para falar, na tarde desta sexta-feira (8), sobre o combate à violência e promoção da transformação social por meio das Usinas da Paz, durante o II Congresso Falando sobre Segurança Pública na Maré, no Rio de Janeiro (RJ).

O evento, organizado pela Rede da Maré, reuniu autoridades nacionais e internacionais com o objetivo de promover diálogo e troca de experiências sobre segurança pública. A iniciativa visava desenvolver estratégias eficazes para segurança cidadã e prevenção da violência, destacando a urgência de uma abordagem global para abordar esses desafios em diversas comunidades.

“É muito importante porque nós estamos trazendo aquilo que hoje está sendo desenvolvido no nosso Estado do Pará, onde as pessoas podem usufruir de equipamentos com diversas atividades, e essas atividades estão impactando positivamente na vida dessas pessoas. É o Governo mais presente, as pessoas sentem mais segurança, que podem contar com esse equipamento que está trazendo melhorias na vida delas”, pontuou Ivanilda Vieira, coordenadora-geral da Usina da Paz Cabanagem, em Belém, e representante do Estado no evento.

Ao participar do painel “Tecendo Redes: Segurança Cidadã e os Caminhos para Prevenção das Violências”, Ivanilda Vieira destacou o trabalho das Usinas da Paz, em especial do complexo da Cabanagem, como exemplo concreto de transformação positiva. Essas iniciativas, fundamentadas na criação de redes comunitárias, têm desempenhado um papel importante na redução da violência e na promoção da segurança cidadã.

“Os representantes desse evento estiveram em Belém, em junho, durante o Fórum de Segurança Pública, conheceram as Usinas da Paz e ficaram maravilhados. Principalmente pela presença do governo, dentro da Usina, levando todos aqueles serviços. Eles observaram que é possível fazer a transformação social com políticas públicas que impactam a vida de cada um dos moradores dessas comunidades”, ressaltou a coordenadora-geral.

Troca de conhecimentos

O comprometimento em abordar as raízes da violência, investir em estratégias preventivas e envolver ativamente a comunidade, o Governo do Pará destaca como referências na busca por soluções sustentáveis. Nesse contexto, o congresso não apenas evidenciou a eficácia das ações do Pará, mas também estimulou a colaboração e o intercâmbio de conhecimentos para fortalecer a segurança cidadã em todo o País.

“O grande objetivo do congresso é reunir vários atores, não só falando em número de pessoas, mas de diversidade, trazer a sociedade civil e o poder público para discutir segurança pública, e com essa particularidade de falar desse tema em uma das maiores favelas do Rio de Janeiro. A gente teve a oportunidade de conhecer a Usina da Paz, que materializa o que a gente pensa ser importante para a construção da política de segurança pública, por isso é muito importante reunir esses atores para pensar possibilidades e estratégias que vão além da violência”, informou Camila Barros, pesquisadora da Rede da Maré.

Inovação - As Usinas da Paz representam uma inovação fundamental no panorama da segurança pública e cidadania no Pará, por meio do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), coordenado pela Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac). A importância dessas Usinas para os moradores atendidos é imensurável. Elas oferecem não apenas segurança, mas um conjunto de serviços essenciais para as pessoas.

Mais de 1.200 moradores por dia passam pela Usina da Paz Cabanagem, e esse número se soma aos mais de 2,8 milhões de benefícios oferecidos nas Usinas em funcionamento desde 2021. Esses números evidenciam o impacto direto que essas instalações têm nas comunidades.

As Usinas da Paz não se limitam a abordar a segurança pública, mas também priorizam áreas fundamentais, como saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer. A disponibilidade de mais de 70 serviços intersetoriais gratuitos representa uma verdadeira transformação na vida das pessoas, tornando essas comunidades mais inclusivas, saudáveis e capacitadas.

Fonte: Diário do Pará/DOL