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Herpes-zóster: sem vacina pelo SUS, internações pela doença têm aumento no Brasil e no Pará; entenda

Publicada em 17/05/24 às 11:05h - 9 visualizações

por Rádio Nativa FM 92.5 Irituia


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 (Foto: Rádio Nativa FM 92.5 Irituia)

As internações por herpes-zóster, doença causada pelo mesmo vírus da catapora, apresentaram um aumento no Brasil e no Pará no último ano. De 2022 para 2023, as hospitalizações cresceram 29,3% no país. No Estado, o aumento foi de 33,3%. Os dados são do Ministério da Saúde (MS). A vacina para a doença existe, mas não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Belém, clínicas particulares chegam a cobrar R$ 1.150 por cada dose.

Em números totais, ainda segundo o MS, as internações no Brasil saíram de 1.961, em 2022, para 2.437, em 2023. Somente de janeiro a março de 2024, 710 internações foram registradas. No Pará, em 2022, foram 63 hospitalizações, e em 2023, 84. Nos três primeiros meses de 2024 já são 13.

Os números referentes ao Estado diferem dos fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que informou, em nota, que foram 177 internações pela doença em 2022 e 161 em 2023. A pasta também divulgou que, de janeiro a fevereiro de 2024, houve 19 hospitalizações no Pará.

Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) divulgou, também em nota, que registrou seis internações por herpes-zoster em 2022, sete em 2023 e que, em 2024, ainda não houve hospitalização pela doença.

 

Barreiras para a imunização

Ainda sem vacina na rede pública, a única alternativa para quem precisa se imunizar contra a herpes-zóster é a compra do imunizante na rede privada. A reportagem de O Liberal entrou em contato com três clínicas particulares em Belém e os preços da vacina contra a doença variaram de R$ 905 (se pago à vista), a R$ 1.150, cada dose. O esquema vacinal prevê duas aplicações.

Na avaliação da infectologista Helena Brígido, seria importante que a vacina fosse disponibilizada na rede pública, uma vez que pessoas de baixa renda têm o acesso dificultado à vacina paga. Além disso:

“Uma pessoa já teve catapora quando era criança, mesmo sem sintomas ou com pouco, mas não lembra ou não sabe, carrega o vírus na forma latente pra toda a vida. Se essa pessoa tiver um déficit imunitário muito grande, pode manifestar a doença”. Seria o caso de pessoas idosas ou com doenças que afetam a imunidade, como câncer, lúpus ou HIV.

Em resposta à reportagem, o Ministério da Saúde disse que analisa a viabilidade da incorporação da vacina ao SUS para atender as pessoas imunossuprimidas com 50 anos de idade ou mais e que ‘essas análises levam em conta critérios técnicos, científicos e de logística, além de evidências epidemiológicas, eficácia e segurança do produto”.


Sobre Herpes-zóster

O que é? Doença causada pelo vírus Varicella-Zoster, o mesmo que causa a catapora.

O que causa? Lesões na pele e danos no nervo onde se aloja (nevralgia).

Como trata? O tratamento é sintomático.

Como prevenir?

  • Vacinação;
  • Lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões;
  • Cortar as unhas;
  • Isolamento: crianças com catapora só devem retornar à escola quando as bolhas estiverem secas, já com crostas;
  • Higienização de objetos que possam estar contaminados.

 

Fonte: Camila Guimarães/OLiberal




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