A Universidade Federal do Pará (UFPA) e outras seis universidades da Amazônia se uniram para criar o Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer) - grupo de estudo sobre a contaminação do metal na região. A ideia é produzir pesquisa científica, treinamento profissional e engajamento comunitário para enfrentar o problema, que afeta o meio ambiente e a saúde pública das comunidades.
As instituições científicas que compõem o grupo são as universidades federais do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (Ufopa), do Amapá (Unifap) e de Rondônia (Unir), além da Universidade de Gurupi, no Tocantins (UnirG) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
“As ações do Iamer vêm facilitar o trabalho que está sendo realizado por muitos grupos da Amazônia, porque traz visibilidade e capacidade de articulação na hora de conseguir recursos. Vai melhorar o desempenho do gasto público para essas ações. A ideia é nos apoiarmos, mutualmente, aqui na Amazônia”, explica a coordenadora do Iamer, Maria Elena Crespo López, que também é professora da UFPA.
O mercúrio é um metal que, em temperatura ambiente, apresenta forma líquida usada na mineração, para separar o ouro de minerais sem valor comercial. Nesse processo, o mercúrio acaba se espalhando pela água, pelo solo e pela atmosfera (uma vez que ele também se volatiliza, no processo de sua separação do ouro), e o contato com organismos vivos, como animais e pessoas, causa sérios males à saúde. Com informações de CNN Brasil.
Fonte: Camila Guimarães/OLiberal