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Ministério da Saúde divulga ações para prevenção e controle da obesidade no Pará

Publicada em 16/10/24 às 10:37h - 19 visualizações

por Rádio Nativa FM 92.5 Irituia


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 (Foto: Rádio Nativa FM 92.5 Irituia)

Em Belém, cerca de 22,8% dos homens e 28,2% das mulheres estavam obesos em 2023. É o que mostra a pesquisa 'Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico' (Vigitel) do Ministério da Saúde. Na última segunda-feira, 14, a pasta divulgou ações para prevenir e controlar a doença no Pará. Programas como o Obesidade Zero e o Saúde na Escola, desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), também cooperam para o combate à obesidade no estado.

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade pode impactar diretamente a qualidade e a expectativa de vida das pessoas afetadas. O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, que compreende o período de 2021 a 2030, inclui as metas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O plano determina, entre outros objetivos, conter o crescimento da obesidade entre adultos até 2030, com uma prevalência máxima de 20,3%, com base em estimativas de 2019; e aumentar em 30% o consumo recomendado de frutas e hortaliças, resultando em uma porcentagem de 29,8% de toda a população ingerindo a quantidade recomendada já em 2030.

Outras ferramentas importantes elaboradas pelo Ministério da Saúde que orientam a população sobre hábitos saudáveis são o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2014; e o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, publicado em 2021.

 

Cuidados na atenção primária

No SUS, a Atenção Primária à Saúde (APS) é o contato mais próximo da população com a saúde pública. A oferta de acompanhamento multidisciplinar – com a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) e equipe multiprofissional (e-Multi) - e ações que visam informar a população sobre como buscar uma alimentação mais adequada e saudável, auxiliam no cuidado ao sobrepeso e na prevenção da obesidade, que está associada não só ao consumo excessivo de alimentos mas a má qualidade do hábito também. Para casos de maior complexidade, a exemplo da necessidade de intervenções cirúrgicas, a APS compartilha o cuidado com outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS).

O Ministério da Saúde ainda dispõe de diversos recursos voltados à qualificação dos profissionais de saúde com o intuito de garantir um atendimento integral à pessoa com sobrepeso e obesidade em todas as fases do cuidado. Isto inclui acolhimento, diagnóstico e assistência às pessoas com sobrepeso ou obesidade, que podem ser trabalhados nos estados, municípios e Distrito Federal, como os instrutivos de Abordagem Individual e de Abordagem Coletiva para manejo da obesidade no SUS.

 

Iniciativas no Pará

No estado, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) destaca que, por meio do programa Obesidade Zero, 1.750 cirurgias foram realizadas de outubro de 2020 a 2024. O programa oferece avaliação clínica, exames, consultas, cirurgias e acompanhamento pré e pós-operatório. Além disso, iniciativas como o programa "Crescer Saudável", que faz parte do "Saúde na Escola", e a "Estratégia Proteja", desenvolvidos pela Sespa, promovem a segurança alimentar e nutricional e a alimentação saudável, que ajudam a prevenir a obesidade e outras doenças relacionadas.

 

Alimentação saudável e atividade física

A prevenção da obesidade é a melhor estratégia para garantir a saúde e o bem-estar da população desde a infância. Sabe-se que o padrão alimentar relacionado às doenças crônicas não transmissíveis é caracterizado, especialmente, pelo baixo consumo de alimentos in natura e minimamente processados em paralelo ao consumo excessivo de alimentos ultraprocessados. A obesidade está mais relacionada à qualidade do que se come do que à quantidade ingerida. Além disso, outros fatores, como a falta ou insuficiência de atividade física, também desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.

 

Fonte: OLiberal




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