Estamos em um processo muito rico de debates, de conciliar linguagens, visões e perspectivas em um universo complexo de gestão de comunidades e de riscos. É um ambiente super construtivo, amigável de conciliação, caminhando para uma boa conclusão”.
Essa foi a avaliação do chefe da Assessoria Internacional do Ministério das Cidades, embaixador Antônio da Costa e Silva, ao final do primeiro dia de discussões do Grupo de Trabalho para Redução de Risco de Desastres do G20, em Belém (PA).
Sob a coordenação do Ministério das Cidades e do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, o grupo dos países-membros e organizações convidadas iniciou a revisão e ajustes da Declaração Ministerial, que será lida ao final do encontro.
O secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, destacou que a condução das discussões pela secretaria os aproxima ainda mais das realidades das comunidades. “É fundamental consolidar a agenda da prevenção ao risco de desastres e esse é um documento importante pois passa pelo combate às desigualdades para redução das vulnerabilidades”, pontuou.
Segundo a coordenadora de articulação da secretaria Nacional de Periferias, Samia Sulaiman, durante a programação será apresentado o compêndio que trará experiências sobre organização comunitária para redução de risco de desastres. “Importante demonstrar que a participação social e a mobilização das comunidades em situação de risco não é só um discurso, mas uma prática que precisa ser implementada e aprimorada pela comunidade internacional como um todo”, destacou.
A reunião técnica contou com a participação de representantes dos países do G20, países convidados e entidades que estão atuando no território de Redução de Riscos de Desastres.
AÇÕES
A Secretaria Nacional de Periferias já trabalha com práticas relacionadas às políticas públicas para integrar os pontos do GT como: Organização Comunitária (cozinhas solidárias, planos comunitários de redução de risco, prêmio periferia viva), Infraestrutura Resiliente e Reconstrução resiliente (Contenção de encosta e urbanização de favela) e Soluções Baseadas na Natureza.
Por meio do Ministério das Cidades, o Brasil está destinando R$ 17 bilhões para obras de contenção e drenagem. Pelo Novo PAC na modalidade Prevenção a desastres – R$ 6,5 milhões para Contenção de Encostas e R$ 360 milhões de Drenagem.
Serviço
Programação
Fonte: Diário do Pará/DOL